A PAV é uma das IRAS mais comuns na UTI com potencial para morbidade e mortalidade hospitalar. É definida como pneumonia que ocorre após 48 horas da intubação orotraqueal. As taxas de incidência são bem variáveis, dependendo da UTI, do hospital, da equipe de cuidado e do país. (OKGÜN ALCAN et al.,2016). As consequências mais importantes decorrentes da PAV são as maiores taxas de mortalidade, morbidade significativa, aumento do tempo de internação, com consequente aumento dos custos de saúde (AL-ABDELY et al, 2018).
A ANVISA caracteriza a PAV como a principal IRAS em pacientes sob ventilação mecânica (VM). Apesar dos inúmeros avanços no entendimento dessa pneumonia, sua incidência permanece elevada. Os principais mecanismos associados à gênese da PAV são as microaspirações de secreções colonizadas com bactérias da orofaringe e de conteúdo gástrico, por meio do cuff do tubo orotraqueal (TOT) ou da traqueostomia (TQT), seguidas da contaminação direta pelo condensado formado no circuito do ventilador. (BRASIL, 2017).
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